quarta-feira, 3 de novembro de 2010

"Now our lifes are changing fast"

Obama sais: I want change!
Arcade Fire sais: Now our lives are changing fast, hope that something pure can last.
David Bowie sais: Ch-ch-ch-ch-changes!
House sais: People don't change.


Sim, caros terráqueos, lunáticos e uranos, esse post é sobre mudanças. Mudar de casa, pintar o cabelo ou mudar de sexo, é tudo mudança mesmo. Mas como esse assunto veio à cabeça? Nada, só o simples fato de vivermos todos os dias, sendo aí ou aqui.
O negócio é que as coisas mudam. Os seres mudam, o clima muda, as horas mudam, e as modinhas mudam (mais do que o normal). Você muda (sim, você mesmo, que está aí bundando na cadeira) e você não admite. Bota a culpa em todos, mas não admite que mudou. Não adianta criar mimimis e desculpinhas, você muda e pronto. Não se preocupe, meu caro estrangeiro, você é normal. (Se você falar "Nah, eu não mudei!", então você é um mentiroso... o que também te faz normal, aliás).
Eu mudei, e já que estou bem egoísta, falemos sobre mim. Eu mudei e não admiti. Recebi até broncas de amigos, inclusive em forma de postagem (quem foi, sabe). Quebrei algumas leis do Código Marciano e duvidei, cara-a-cara, das leis básicas da física. Só não duvidei de 42, porque convenhamos, 42 é 42 e pronto! Mas sim, eu mudei. Não por opção, é que a linearidade da vida tem buracos e falhas, e antes desviar do que cair na
trap e perder HP. Mudar já gasta MP, você vai mudando e mudando e chega uma hora que para, mas também zera o MP dado com amor e carinho pelos seus pais. ...Enfim, durante dois anos, mudei de Nintendogs e jogos de bichinhos para Phoenix Wright, Professor Layton e The World Ends With You, o que é um passo tão grande e vitorioso quanto a evolução do Magikarp para Gyarados, fascinating! E após uma metamorfose catastrófica e caótica, que envolveu brigas e revoltas camponesas, a pequena n00b que mantinha Ashley Tisdale como diva absoluta e usava seu Nintendo DS para jogar jogos de hamsters se transformou em mim, Marciana "número" B, também conhecida como Beenha (lê-se Binha) e outros diversos nomes e apelidos. Certo que, junto das besteiras, algumas coisas que eram características básicas minhas foram-se também, como o meu maior sonho, e será difícil simplesmente largar e dizer "É, cansei" para certas coisas. Mas estou feliz que tenha passado péssimos anos para chegar minha vida como é agora, acho que compensou. Espero que metamorfoses assim aconteçam com alguns conhecidos meus, porque alguém quase são confundir francês com italiano é tenso e te faz pensar "Por que, gente? Por que?".
Digo isso porque, ao pensar no começo do ano, eu vejo como as coisas mudaram. Para melhor ou para pior, mas mudaram. Há coisas que ainda precisam serem resolvidas. Inclusive com uma pessoa muito próxima, que acha que parou de mudar, mas continua mudando a cada dia. "Não achem que o problema (no caso, mudanças) de vocês é especial, porque não é!", me disseram uma vez, e acho que se aplica a uma amiga minha. Ela sabe quem é, e isso não foi uma crítica e muito menos uma bronca, só achei necessário.
Enfim... obrigada, MercadoLivre.com, irmão mais velho e YouTube, por fazerem de Beenha uma pessoa melhor. E obrigada a quem colaborou mas não tá na lista.

Moral da história: Mude, compre um DS e seja uma pessoa melhor. E não queira Selinho de Aprovação da Beenha depois disso (o que só provaria a sua necessidade urgente de mudanças).

...e lembre-se, mudança não é sinônimo de melhora.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Mary and Max (Os marcianos aprovam)




Saudações, lunáticos. Durante uma noite qualquer, depois de uma janta composta de sanduiches, eu me sentei em frente ao sofá e comecei a assistir o filme "Mary and Max", sem expectativas de ver o filme até o fim. Muitas vezes minhas expectativas não batem com o que acontece. Bem, caros lunáticos, essa foi uma das muitas vezes que isso aconteceu.

"Mary and Max" é um filme diferente daqueles que tanto lunáticos quanto marcianos estão acostumados a ver. O filme inteiro é narrado por um texto envolvente e, simultâneamente, cômico.
Max é autista, solitário e vive em Nove York. Mary também é solitária mas vive distante de Max, na Austrália. Em um dia aparentemente comum, Mary decide começar a se comunicar com algum morador de Nova York, a procura de respostas para suas dúvidas mais simples até as aparentemente difíceis de se responder. Mary pega a lista telefônica de Nova York, abre, fecha os olhos e com o dedo, escolhe um nome. Mary escolheu Max.
Mary, entusiasmada, escreve uma grande carta se apresentando e contando as tragédias/alegrias que aconteceram ao longo de sua vida.
Max, ao receber a carta, fica alegre e logo responde contando sobre suas manias, seu dia-a-dia e acaba contando também   as várias tragédias de sua vida, e os breves momentos de alegria.
Depois de muitas cartas, eles acabam virando amigos. Mary, a única amiga de Max. Max, a única amiga de Mary. 
À medida que Mary e suas dúvidas vão crescendo, algumas rachaduras no solo de sua amizade vão se formando.

O filme não tenta esconder como a vida pode ser cruel, como as pessoas que encontramos podem ser cruéis. Mas mostra também a força de uma verdadeira amizade. 
Conclusão: Qualquer ser (lunático ou marciano) poderia assistir esse filme. Eu não garanto que todos gostariam, na verdade, há pouca coisa no mundo (ou na Lua, ou em Marte) que nós podemos garantir. Agora, chega de sentimentalismo.
É hora de se preparar mentalmente para novas aventuras marcianas, ou simplesmente mais um dia de escola. 

Até outra hora, lunáticos intrusos.

Anel de família + pastel com sorvete

Como é que eu começo uma postagem? Falando oi? Hi, hello? Salut? Anyways...
Hoje eu recebi um anel de família, o que pode significar muitas coisas. Hoje eu finalmente faço parte da família, então. (Ou pode ser que já é para eu ter uma filha pra poder repassar o anel *caham*) E se eu não tiver nenhuma filha pra usar o anel, ou nenhum filho que goste de usar anéis? Sem contar a idéia que eu possa querer não ter nenhum filho, aí o anel fica bobo e inútil no fundo do armário. O negócio é que o anel é de 1932, o que faz uma incrível pressão sobre mim: NÃO POSSO PERDER O ANEL, É REGISTRO HISTÓRICO! Se alguém achar um anel meio desbotado, com um desenho (que eu diria ser uma taça com uma pena e uma cobra enrolada) escrito 1932 em cima, é meu, grata.
Falando em anéis, nunca assisti a trilogia Senhor dos Anéis inteira em detalhes. Grau de seriedade: mais de 8000 (se você não entendeu, não é nerd o suficiente). Eu sei, eu sei, me desculpem, ninguém é perfeito.

Mas o que é aquele "+ pastel com sorvete" no título?
Hoje, após finalmente fazer parte da família, parti rumo à casa de Marciana "número" M em busca de aventuras - uma longa caminhada de dois minutos de porta a porta. Depois de comemorarmos um tanto o início desse meio de comunicação online fabuloso, nos dirigimos ao almoço. O restaurante, que nomearei "CT", conspira contra nós e nosso passado caótico lá. Aventuras passadas... Enfim, nós voltamos ainda com mais poder e pretendendo virar o restaurante abaixo (mentira, voltamos pra comer). Depois de termos confundido um jovem punk com o Beto Siqueira, comermos almoço e sobremesa, Marciana "número" B decidiu que não estava satisfeita e foi pegar um pastel, enquanto Marciana "número" M foi servir-se de sorvete de chocolate (que estava um tanto bizarro). M perguntou, ironicamente, se B gostaria um pouco de sorvete em seu pastel. B, em um momento de extrema tensão, não pensou duas vezes na gororoba que viria e disse "sim, pode por, é sério" e colocou uma colherada de sorvete de chocolate em cima de seu pastel de palmito (QUE?). O resultado está aí, já experimentado e metade devorado.


Não aceitem isso como uma sugestão, fikdik.

Só queria saber, é considerado roubo se você encher duas mãos de balas que estavam servindo de graça (e sair correndo, depois)? Se sim, sou ladra, adeus. Lembrem-se de mim, paguem minha fiança, obrigada.

"Live Long and Prosper"


Saudações, lunáticos! Este blog foi criado em uma tarde nublada de feriado que duas idiotas marcianas se encontraram após quatro meses de longas e épicas aventuras. O propósito? Comunicarmos com o povo lunático sobre o que vier à cabeça, sendo marciano demais ou não.
Perante ao código marciano (n°7845000), povos estrangeiros tem o direito legítimo de saber com quem se comunicam, então vamos lá:

Marciana "número" B: Nerd de nascença (não no sentido escolar, obrigada), gamer e otaku em período integral, doçólotra, em sua frente geralmente se encontra um computador ou uma panela. Definição geral: uma mistura de Konata (Lucky Star), Claire (Professor Layton and the Unwound Future) e Flapjack (The Marvelous Misadventures of Flapjack). Já deu, né?

Marciana "número" M: Bookaholic, iludida, grande fã do Mika Penniman, sofre os apuros de ser irmã mais velha, em um ato de heroísmo salvou um LP do John Lennon de ser doado para grandes empresas manipuladas pelo povo urano e seu kit de sobrevivência contém uma caneta, um caderno, música e balinhas de café Florestal. Se ela fosse um objeto seria um all-star laranja, se fosse um animal seria uma raposa e se fosse uma humana seria uma mistura de Paul McCartney com Markus Zusak. Nada mais a declarar.

Missão cumprida.
Próximo passo: começar a comunicação com povos estrangeiros.

See what happens in the next episode!